sábado, 1 de março de 2008

Embargo Europeu á carne: impactos em MG

Antes do embargo europeu á carne brasileira, 1283 fazendas mineiras exportavam para a Europa; atualmente, são apenas 87 fazendas (dados da Assembléia Legislativa de MG). A preocupação dos europeus é com o mal da vaca-louca (?), mas, segundo as autoridades brasileiras, o Brasil já adota um sistema de rastreabilidade semelhante ao modelo europeu, porém, quando o Brasil encaminhou a lista com 2 mil e 800 propriedades habilitadas, apenas 300 fazendas foram aceitas. Diante disso, o ministro da agricultura Reinhold Stephanes deu uma infeliz declaração, afirmando que o Brasil já exportou carne para a Europa não-rastreada (o que deve ser verdade). As reações na assembléia mineira foram imediatas: o deputado Dalmo Silva (PSDB) criticou a declaração do ministro, enquanto o deputado Antônio Carlos Arantes (PSC) afirmou que o embargo é devido apenas a questões políticas e comerciais (minha opinião). O deputado Getúlio Neiva (PMDB) criticou o processo de certificação, afirmando que muitos produtores não tem condições de fazê-lo. A Assembléia Legislativa requisitou que o Ministério da Agricultura apresente medidas quantos as normas de rastreabilidade e sua adequação ao mercado europeu, além da revogação do embargo ao sul de MG (zonas-tampão). Hoje, Minas Gerais tem o 3º maior rebanho do Brasil, com mais de 20 milhões de cabeças de gado. Das exportações mineiras, 42% são destinadas á UE.

Um comentário:

Anônimo disse...

Genial!